quarta-feira, 16 de março de 2011

Aconteceu com LiLi: sacoleira na Ciudad del Este


Começarei o meu Blog contando fatos que aconteceram comigo. Alguns bons, outros não tão bons assim, mas que me ajudaram de alguma forma.


Um fato que adorooo em minha vida é que já fui sacoleira na terceira maior zona franca de comércio do mundo (após Miami e Hong Kong), o Paraguai.
E ao contrário de muitos que não se orgulham nem um pouco de terem ido na Ciudad del Este comprar "muambas", eu enxergo essa experiência como algo extremamente positivo.
Isso porque percebi nessa viagem não somente a possibilidade de levar para casa um monte de coisinhas lindas e baratas, mas também um amadurecimento que lugar nenhum me daria. Há alguns anos quando fui pela segunda vez ao paraguai (na 1º vez eu tinha somente 8 anos), meu pai disse sem pestanejar: "vá olhar suas coisas que eu vou olhar as minhas para ganharmos tempo. Encontro você em tal loja, em tal prédio."



Assustada porém animada, andei por galerias e galerias procurando algo que eu não sabia exatamente o quê, porquê lá as coisas é que lhe procuram e lhe acham. Comprei, comprei, comprei! Tudo parecia tão barato! Doce engano, não era tão barato assim (apesar de estar no Paraguai). Como em algumas lojas o preço era em dólar, uma ilusão se criava em minha mente de que tudo era uma pechincha! Mas na verdade era o dobro do preço que estava lá. Quando passei no caixa com meu carrinho lotado de coisas, percebi que estava gastando uma boa parte de meu dinheiro (estava pagando em real), mas não quis deixar nada para trás, afinal não é todo dia que mineirim vai no Paraguai né?



Enfim, estava lá feliz e sorridente com um número relevante de sacolas... não formei a imagem de que teria que carregá-las, mas tinha. Retiro o sorridente, e passo para preocupada pq foi assim que fiquei quando percebi que havia andado demais, estava com peso demais e consequentemente havia me perdido.
Mas pensei "quem tem boca vai à roma e ao Paraguai também", então perguntei algumas pessoas como eu chegaria ao prédio tal. Porém eu não conseguia entender o que as pessoas me diziam; Escutei várias línguas, coreano, castelhano e outras que nem sei bem o que são, e depois de muito perguntar (e andar) consegui uma pessoa que me explicasse direitinho.
Quando finalmente consegui chegar ao lugar marcado pelo meu pai, não o encontrei. Confesso que fiquei um pouco angustiada, mas logo ele apareceu.
Foi uma ótima experiência! Só quem já foi sabe a loucura que é andar entre as centenas de carros, motos, ônibus e táxis (como há táxis na Ciudad del Este) e nas centenas de lojas e camelôs.
Lá o tempo passa muito mais rápido e o dinheiro nunca é suficiente.

Continuo a contar o que aconteceu com LiLi na Ciudad del Este numa próxima postagem! =D

À você que teve paciência de ler, o meu muito obrigada!

Beijinhos especiais da LiLi =D